domingo, 18 de setembro de 2011

        . Uma vida bagunçada é um bom mutivu para uma cachaça. Já que sô caçula, num dispensu um cafuné de taum capenga que sô, futucanu os meu cabelinhu, chegu à cuchilá di pé num dengu que só... eu mermu.  Mas quandu sintu chêru do bolu di fubá, mim adoidu todu e vô fungá lá... nu fugão do brancu. Queru um quituti do brancu, cunversu cum ele, e, ele num mim dá. Mas dêxa de lengalenga, dissi o adevogadu, Pega tua muchila, ô melhor, o mulambu e vai-te embora daqui. Despois muntei uma quitanda, pensei em vendé quituti, mas cumi os acarajé, os abará, a punheta toda. Fiquei cuntenti e fui sambá. Andei zangadu puraí. Todu o mundu pudia ser filiz, menus eu. Xingava tudu quantu era genti. Arretadu subia e discia de sunga, ô mió, de tanga, né! A mulé que nem odara era, quandu via, cum as mão nas cadeira gritava, Unhum, neguinhu tribufú que só, vú! Lá ele!  Mas despois dum xodó, ela tá até cum eu e o Deus. Cum o corpu todu... sambeanu...sua xoxota é minha. E o Toba? Aí já num sei, camará!  (Muxoxos)

Jádison Coelho
- eu mesmo!